(foto:marcel menconi)

O representante institucional da Neoenergia Elektro, André Fernandes, esteve dia 04/04 nas dependências da Igreja Luterana Cristo de Pires, no bairro dos Pires, em Limeira (SP), atendendo um pedido de moradores e usuários do sistema de energia elétrica que solicitam melhoramentos no fornecimento de energia elétrica para suas residências localizadas em diversos loteamentos de chácaras. Participaram da reunião comerciantes, sitiantes e moradores de condomínios como Vargem Bonita, Colina Azul, Colina Verde, São Benedito, Estância Paraiso, Estância Lange bem como representantes da AABP responsável por contactar a concessionária Neoenergia Elektro para enviar o representante, fato intermediado através do Conseg (Conselho de Segurança).

André Fernandes, representante institucional da Neoenergia Elektro – (foto:marcel menconi)

O conhecimento sobre o serviço de fornecimento instável de energia elétrica para alguns locais do bairro dos Pires vem há mais de dez anos sendo objeto de conversas entre moradores locais. Dessa feita as reivindicações eram queixas sobre os piques e quedas de energia — resultando em tensões temporárias na linha de alimentação, tanto súbitos aumentos quanto interrupção inesperada de energia, independente de tempo chuvoso —, e de eletrodomésticos danificados, que os moradores relataram terem sofrido prejuízo devido as oscilações de tensão elétrica e ao fazer a queixa na Elektro a resposta foi negativa para a indenização do bem.

As informações passadas por André Fernandes, que está há quase 39 anos trabalhando na mesma empresa, foi através de uma conversa com os moradores do bairro dos Pires onde ouviu os relatos e de modo didático explicou como a empresa de energia atua nas questões levantadas. “Eu trabalho na área institucional da empresa e nós fazemos o relacionamento com o cliente do poder público. Somos convidados a participar de uma reunião mensal do Conseg, nossa empresa achou importante a gente participar a muito tempo porque lá tratam assuntos pertinentes a alguns bairros, sempre o bairro de vocês tem algum assunto a ser tratado lá. O Douglas de fato conversou comigo, tinha acertado com o Danilo dessa possibilidade da gente vir conversar aqui e ajustamos uma agenda. Acho o mais importante esclarecer o seguinte; energia nós temos para ligar qualquer coisa. A diferença é que precisamos ver quanto tempo vai levar para fazer essa ligação e se vai ter alguma participação financeira mas, energia nós temos”, destacou inicialmente. 

Destacando que o fornecimento de energia para toda nova ligação é solicitado na Elektro, “quando sabemos que haverá uma grande fábrica para ser construída, por exemplo, sabemos o que vai ser ligado, qual é a potência e o que vamos precisar fazer para chegar a energia no local. O maior desafio é quando a fábrica é um pouco menor, compra um motor, liga, compra outro, liga e, o vizinho também compra um motor maior e só estamos sabendo da declaração de carga que era inicialmente na ligação. Agora, a falta de energia, a má qualidade de energia se dá por conta de nossa empresa, mas a atualização de carga não aconteceu. Outro exemplo é o ar condicionado que é um equipamento que a gente não esperava e hoje, já tem uma facilidade maior para comprar e instalar nas residências. Isso não é um problema para nós, desde que a gente saiba. Muitas vezes, só ficamos sabendo quando temos reclamação de má qualidade no fornecimento de energia. Há um estudo técnico para ligar ou não. A gente não consegue falar ;’liga mais um e depois a gente acomoda a reclamação dos outros’, isso não fazemos. Pode ligar ou precisa melhorar a rede, por isso digo que pode construir um prédio e ligar cem apartamentos, não vai ter problema nenhum mas, desde que a gente saiba”, André revelou. 

Ainda sobre o sistema de energia elétrica ele detalha que “a rede está mudando, naturalmente a parte técnica se modificou. A rede elétrica, que são os três fios que passam com 13 800 volts, hoje, já tem uma constituição de rede compacta, na verdade são quatro fios, um guia e as outras três fases. Ela é melhor, tem uma configuração menor e é protegida, não é isolada tecnicamente falando. Se um galho encostar, não vai desligar a rede. A outra rede existente vai fechar o curto e desligar. Toda expansão só vai ser feita com essa nova rede. Existem equipamentos chamados Religadores Automáticos (RAs) que estamos instalando e vamos continuar, é um equipamento inteligente. Principalmente onde tem vegetação, quando a vegetação encosta no fio a rede desliga, causando uma falta de energia. O Religador instalado, permite quando o galho, a vegetação desencosta da rede, a energia retorna, até três vezes. Na terceira vez que isso ocorrer, a rede desliga por segurança. Nós estamos diminuindo a quantidade de clientes ligados em único setor. Antigamente quando tínhamos um desligamento, poderia atingir 5 mil clientes. 

Os postes de madeira, hoje não são mais repostos, estão sendo trocados pelo de concreto. O vento pode derrubar um poste de concreto? Se um vento derrubar um poste, eu não sei o que pode acontecer com o restante. O que derruba nossa rede é um caminhão ou um carro, infelizmente. Pego o exemplo, num sábado bonito, céu azul, não tem nuvem nenhuma e alguém está sem energia em Limeira. Aí, fica sabendo das notícias de um carro batido num poste no anel viário e foi um mal súbito. Muita gente está tendo um mal súbito agora, mas, nós estamos imaginando que possa ser o celular. Temos 1,7 milhões de postes a chance de alguém bater, de fato, é grande mas, são três vias, com lombada e radar de 60 km. O carro está lá no poste, dois mil clientes sem energia, nós vamos lá, vamos parar o que estamos fazendo, que poderia ser uma manutenção, poderia ser uma religação e vamos trocar o poste de alguém que teve um mal súbito e, infelizmente acontece muito. Isso é um pouco de nossos desafios”, André descreveu. 

As árvores e a rede elétrica 

“Se eu perguntar, quando chove acaba a energia? Acaba. Porquê? Não é para acabar, se fosse assim teríamos boa parte do ano sem energia no mundo. Se chover e ventar acaba a energia? Não. Se fosse assim nossa rede não poderia ser exposta. Agora, se não chover e ventar e cair uma árvore, nós vamos ter um monte de gente sem energia, vamos ter um monte de prejuízo.

Bom, entre os desafio que temos digo; nosso produto é perigoso? Sim! Por isso ele está acima, até 11 metros. Ele convive bem com as árvores? Não! A nossa rede não convive com as árvores. Então, precisamos ter uma situação de harmonia, a árvore não pode chegar na rede mas, quem é que vai podar essa árvore? Então, começamos num conceito: quem plantou? De quem é a árvore? Tocou na rede, faltou energia, é problema nosso! Estamos no final da cadeia. Estamos querendo ter o conceito e, não estou aqui pra falar que vocês devem cortar todas as árvores. Estou aqui pra pedir harmonia, a árvore precisa estar embaixo da rede, aí sim haverá segurança e fornecimento. A nossa proposta de conversar com vocês é chegar num bom senso. Dentro do contexto, o que temos; se uma árvore tocou na rede, vocês não podem mexer, a responsabilidade é nossa, por segurança. Nós pedimos aos nossos eletricistas que façam o atendimento mas, eles não tem capacidade para falar quantos transformadores são necessários para atender uma demanda. Ele pode até querer ajudar mas, vai atrapalhar por que vocês vão dizer que o funcionário foi quem comentou. Reforçamos muito sobre o modo de tratar com educação, respeito, tomar cuidado ao entrar em alguma casa, é uma orientação constante na empresa, para que tenha um atendimento técnico e evitem comentários”, André afirmou. 

Participaram da reunião comerciantes, sitiantes e moradores de condomínios como Vargem Bonita, Colina Azul, Colina Verde, São Benedito, Estância Paraiso, Estância Lange bem como representantes da AABP – (foto:marcel menconi)

Aumento populacional do bairro dos Pires

“A nossa empresa não visa parar de investir, esse é o nosso negócio, a gente vende energia, estes postes não foram colocados por causa da reunião aqui, são investimentos que cada vez mais vai acontecer, menos postes de madeira e mais postes de concreto. 

Em relação ao aumento populacional do bairro dos Pires, quando vocês perguntam, ‘porque a Elektro não vem aqui e olha as novas 1 500 famílias que se mudaram?’ Nós temos que trabalhar com uma situação técnica. Por mais que num condomínio hajam novos moradores, a Elektro não vai entrar nesse condomínio pedindo uma avaliação de carga. Nós precisamos constatar tecnicamente e quero que vocês entendam e nos ajudem. Como a Elektro identifica problemas na linha que vocês estão dizendo? Será que nossos transformadores não estão suportando essa população enorme, que vocês dizem? Será que aquela fase que está desarmando, de acordo com relato de vocês, não é uma coisa pontual? Eu acredito que sim, porque durante o dia nada acontece na mesma fase que desarma. Tem alguma coisa que está interrompendo aquela fase para ela desligar, por segurança. Quando a Elektro vem fazer o atendimento precisamos fazer uma observação sobre o que está acontecendo; o técnico, durante o dia, faz uma inspeção na rede, não tem árvore, não tem pássaro morto e como nada foi identificado vamos trocar o fusível da chave, religar e vai ter energia e encerrar o atendimento como nada encontrado. Houve uma interrupção mas, nada foi encontrado naquela rede”, avaliou.

Oscilação de tensão, pique e a falta de energia

Nesse momento da reunião os presentes trocam conversas paralelas trazendo o assunto de que há piques de energia nas residências e uma senhora lamentou que onde mora “de dia falta água e de noite falta luz”.

O representante da Elektro se mostrou surpreso, “se alguém me disser que falta energia todos os dias em sua casa, isso não é comum! Alguma coisa está acontecendo, ouvir isso é muito forte. Tem algum problema, nós vamos ter que achar o que é. O problema pode ser nosso ou o problema pode ser da chácara de vocês, isso temos que resolver.

Temos duas condições, o pique de energia e a falta de energia. Até três minutos não é considerado uma falta de energia. A regulamentação fala, pique de energia é uma coisa a interrupção é outra. Porque acontece tantos piques e vão continuar acontecendo? Nós temos transferência de carga que acontece no setor inteiro, o nosso setor é interligado. Tem energia vindo de Itaipu passando aqui. Por isso quando cai uma torre e, faz muito tempo que aconteceu isso, fica parte de uma cidade sem energia. Talvez em uma hora ou duas, eu sei que isso é bastante mas, retorna a energia, tem como restabelecer o sistema por outro lado, porque são interligados os sistemas prevendo isso. Assim como as mudanças de cargas. O pique de energia acontece aqui nos Pires, na cidade, no setor inteiro. Ele vai acontecer, pode acontecer hoje de novo. Jamais eu falaria que vai acabar o pique de energia no setor elétrico. 

Vocês também estão falando que tem uma capacidade muito grande num determinado lugar e que a energia está fraquinha durante a tarde. Eu respondo que não tem energia fraquinha, se ela está abaixo é porque tem algum problema. Pode estar sobrecarregado? Pode! 

Como a Elektro pode vir aqui e resolver isso? Nós precisamos ter a reclamação de oscilação de tensão por parte de vocês. O equipamento que a gente instala e, deixa por sete dias, é para identificar se naquele setor está tendo um problema de energia a ponto do número de pessoas que se mudaram para aquele local ser muito grande e o transformador não suportar mais, por exemplo. Eu não consigo anotar cada condomínio de vocês e dizer que vamos instalar um transformador a mais para cada um, nos próximos 90 dias. É preciso provar que tem o problema e, aí sim, uma obra será feita, sem custo nenhum para vocês e recompor o transformador. Não há outra forma. Para trocar um transformador precisamos saber a oscilação de tensão que está acontecendo, isso não é o pique. Se alguém observa que a energia é muito fraquinha a tarde, não é comum isso. Essa é uma razão para ligar no atendimento e dizer que está com tensão baixa, tem energia mas, está fraca. Guardem isso, oscilação de tensão. 

O nosso plantão vem até aqui, vai medir na parte de cima e dentro do relógio. É o processo mais completo que temos de vistoria, aí vai identificar se está correto ou não a tensão elétrica. Vai fazer em cada unidade que fizer a reclamação, a reclamação tem que ser individual. 

Então, abre uma ocorrência de oscilação de tensão e, a gente vem medir. Naquela medição pode estar tudo bem, agora, se identificarmos se está abaixo do normal aí, vai ser instalado o equipamento que comentei, que ficará durante 7 dias, para ele pegar dia e noite a comprovação. Isso pode acontecer em apenas uma unidade que está reclamando, vai trocar o transformador daquele setor inteiro sem custo nenhum. Então, é oscilação de tensão, não é pique de energia ou falta de energia, se não, a gente não consegue direcionar o atendimento”, esclareceu André.

André Fernandes: “Acho o mais importante esclarecer o seguinte; energia nós temos para ligar qualquer coisa, A nossa empresa não visa parar de investir, esse é o nosso negócio, a gente vende energia”. (foto:marcel menconi)

Ressarcimento de danos

Manifestando-se os moradores questionaram quanto ao posto de atendimento presencial da Elektro ser no centro de Limeira e, se há a possiblidade de evitar o deslocamento dos moradores do bairro dos Pires, tornando o atendimento remotamente, através de canais digitais — “nos tire daquele atendimento da cidade, coloque por telefone, e-mail, não há sentido ter que levar as pessoas daqui dos Pires até o centro da cidade”, disse o morador. Outra reclamação foi referente a danos em equipamentos elétricos, segundo os usuários, eles sofrem prejuízos por conta da má qualidade da energia elétrica e, após feita a solicitação de ressarcimento de danos elétricos junto a concessionária de energia, não houve ressarcimento dos valores por parte da Elektro, — “já existe o fato que nós termos pique de energia, então, não precisa ninguém provar por A mais B. Se a Elektro tem dúvida é só ela ligar para 3 ou 4 moradores e constatar, já sabe que não é fraude. Aí, vamos acreditar que a Elektro está com vontade de resolver questões com os consumidores”, reforçou o morador Marcelo. 

André realçou; “eu vou fazer dessa sugestão um encaminhamento para a nossa área de tecnologia. Estamos com uma modificação muito grande acontecendo em vários setores e vamos colocar em avaliação”. Continuando explicou como é o processo de ressarcimento de danos na empresa, “nosso processo passou por uma modificação muito grande, infelizmente, tivemos muitas fraudes encontradas. Identificamos alguns clientes que conseguiam identificar onde havia vistoria ou não. Não tem nada a ver com vocês isso, estou apenas explicando que nós aumentamos o número de vistorias e começamos a constatar que havia uma fraude. A pessoa não tinha o equipamento, nós não vistoriávamos e, eles recebiam. Hoje, existe um processo direcionado, administrativo, para danos elétricos e não elétricos que possam ser avaliados. O tramite normal, as atendentes fazem a condução, de fato, elas não tem conhecimento técnico, encaminhando para uma área da empresa avaliar. O processo de vistoria, se não me engano, é um dia útil para geladeira, porque é um equipamento vital e, se a empresa não fizer a vistoria até o dia seguinte na residência, está dispensado a vistoria e depois, a constatação do que ocorreu para que se possa avaliar. Nós aumentamos o número de vistorias, com a situação que deparamos, com notas fiscais que foram apresentadas e não eram do equipamento, a nota fiscal era de um aspirador de pó e encaminharam como sendo de uma TV. É o universo que enfrentamos naturalmente. 

Eu não vejo nenhum problema que esteja acontecendo, em não ajudar vocês. Temos uma regulamentação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) para o setor elétrico inteiro, não só é para a Elektro. Eles dizem que temos que atender o cliente da melhor maneira possível e somos fiscalizados. A ANEEL é a agência reguladora e a ARSESP (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) é agência fiscalizadora. Esse processo de ressarcimento de danos, é fiscalizado anualmente. Eles nos pedem uma amostra e vão até a nossa sede, olhar um por um, o que aconteceu, quando registrou, se foi dentro do prazo, se pagou ou não, se pagou, qual o motivo. O processo de ressarcimento de danos, é uma situação mais interna, eu não sei os valores mas, acreditem vocês, nós pagamos muito em ressarcimento de danos. Esse valor não vai para a tarifa, faz parte do nosso negócio, nós vendemos energia então, temos obrigações. O prazo é determinado legalmente e, temos que cumprir, um dia útil para a geladeira e até dez dias para os demais equipamentos. É um transtorno mas, é uma possibilidade de vocês terem o ressarcimento”, afirmou.

Ligações clandestinas e a leitura do consumo

Os moradores ainda perguntaram sobre as ligações clandestinas, chamados gatos na rede elétrica. André orientou os moradores para fazer “denuncias anônimas pelo telefone 0800, indicando o endereço do local, dizendo que imagina ter algo de errado na ligação de energia. Vai ser aberto uma ordem de serviço e acontecerá uma fiscalização. Precisamos da ajuda de vocês anonimamente.

Quanto ao agente que faz a leitura (de consumo de energia) ele não tem a opção de marcar qualquer valor. A gente não acredita que temos um funcionário que possa parar na esquina e imaginar que na casa grande consome mais e na casa pequena menos e vai embora sem fazer a leitura nos relógios. Ele pode tirar errado e, vocês podem rever isso e podemos averiguar a conduta do funcionário, se de fato aconteceu, pelo sistema não foi, mas se foi uma conduta errada, ele não está pronto para trabalhar na nossa empresa”, disse.

Diante dessa questão, os presentes, em uníssono, declararam que “nesse caso não tem como rever e depois pagar. Tem que pagar a conta por que se não pagar, a energia é cortada”. 

Dentre os canais digitais da Elektro, André citou que durante a pandemia foi aberto a possiblidade do atendimento ser via WhatsApp, sendo que a autoleitura do consumo de energia na residência é um dos serviços disponíveis. “Pode ser feita pelo o consumidor e, pode não tirar a leitura. A regulamentação prevê que a cada três meses temos que fazer a leitura e abrimos um canal para passar a leitura que é pelo WhatsApp”, explicou.

Solicitação de aumento de carga

Diante do número de perguntas sobre ligação de energia, André confirma que é “o sistema que vai determinar se pode fazer a ligação trifásico ou não. Se houve a instalação de um transformador, daí pra frente todo mundo que pedir e, se for liberado a ligação, é porque o sistema tecnicamente tem a capacidade. Diferente do caso, de já ter uma ligação existente e, uma pessoa instalar um motor ou uma máquina de solda e, nós não estamos sabendo. Toda vizinhança vai ter problema. Mas se é uma ligação nova, eu posso garantir, nós não vamos ligar um vizinho pra causar problema para o outro.

Se de fato, vamos pensar, a potência do transformador não é mais suficiente, vamos fazer uma obra para aumentar essa potência mas, constatado tecnicamente. Mesmo existindo a rede fornecendo energia, poderá haver uma participação financeira por parte do consumidor, do usuário do sistema elétrico que está fazendo uma solicitação de aumento de carga para sua fábrica ou comércio, por exemplo. Isso acontece porque estará trazendo uma carga diferente e a nossa rede não está preparada naquele momento. 

Vou pedir para vocês fazerem o seguinte, ao instalar uma bomba nova na propriedade, que anteriormente não estava no sitio, vocês devem fazer uma atualização de carga, um pedido de aumento de carga. Relacionar o que tem na residência, mais a bomba nova, por exemplo, para nossa empresa poder analisar se de fato tem algum problema ou não. Esse pedido de aumento de carga pode ser feito pelo site na agência virtual. Então, antes de ligar qualquer equipamento mais robusto, aumentar a construção na chácara para poder ligar mais coisas (piscina, ar condicionado, motores, bomba de poço artesiano) aconselho fazer o pedido para podermos atender. Isso seria o ideal, porque temos um padrão e poder atualizar. Se a pessoa ligar o equipamento vai funcionar, só que aí (e for além da capacidade do sistema), começa a oscilar, começa a ter problema, a qualidade não é a mesma e pode queimar. Se fizer essa solicitação de atualização de carga, é possível até ter a certeza e ter um motor mais forte ligado. Nós temos energia, ela está passando aqui, só que nós temos que saber o quanto é preciso, porque se não a qualidade começa a diminuir e, aí é problema da Elektro. Se for preciso fazer uma obra pequena para aumento de carga, levará em torno de sessenta dias, são casos pontuais. Agora, se a carga for muito alta é outra questão. Mas nós avaliamos, não vamos ligar um local para dar problema para outro, não existe isso, ou eu tenho energia ou não tenho. 

O pedido de aumento de carga não tem negativa, não tem o “nós não vamos fazer”. A obra pode demorar 30, 60 ou 90 dias mas, nós vamos chegar com energia. Há necessidade de obra ou não, então, em caso negativo, faz-se a ligação. Sempre terá uma resolução”, concluiu.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *